segunda-feira, 10 de outubro de 2011

vida e obra

A vida de Pascal
Blaise Pascal nasceu a 19 de Julho de 1623, em Clermont-Ferrand, na França, filho de  Étienne  Pascal  e Antoniette Bejon. Quando tinha apenas três anos, perdeu  a mãe e, como era o único filho do sexo masculino, o pai encarregou-se directamente da sua  educação.  Étienne  desenvolveu  um  método  singular  de  educação do filho, com exercícios de diversos tipos para despertar a razão e o juízo correcto. Disciplinas como Geografia,  História  e  Filosofia  foram ensinadas,  sobretudo,  por meio de jogos. Étienne acreditava que a Matemática só deveria ser ensinada ao filho quando este fosse mais velho. Nesse sentido, mantinha  longe  do  filho  os   livros de matemática. Pascal tinha porém grande curiosidade  sobre aqueles  "estranhos"  assuntos.  Por intermédio de conversas que ouvia  ou da leitura de obras  que passavam pela censura do pai, descobriu as maravilhas da ciência  dos números. Mesmo  sem  professor, começou a desenvolver os  seus  estudos.  Aos 12 anos, o pai descobriu-o  desenhando no chão figuras geométricas com  carvão. Nessa mesma altura, Pascal descobre que a soma dos ângulos de um triângulo é igual a dois ângulos rectos .  Estavam  ali , por  intuição,  várias  das  proposições  da  matemática de Euclides.  Pascal  havia chegado sózinho à 32ª proposição do Livro 1 dos Elementos do  velho sábio. Reconhecida a sua genealidade, foi dada permissão ao jovem   Pascal para que estudasse matemática  livremente.Etienne Pascal mesmo não sendo uma pessoa totalmente ortodoxa, frequentava a casa do Padre franciscano Marin Mersene, que também era frequentada por muitas personaliadades importantes. Foi quando, com aproximadamente 14 anos, Blaise Pascal decidiu acompanhar o seu pai nessas reuniões e aos 16 anos apresentou vários teoremas de Geometria Projectiva, onde constava o conhecido  "Hexágono Místico". Ainda com os seus 16 anos, escreveu "Éssai sur les coniques" (Ensaio sobre as Cónicas), baseado no estudo de Girad Desargues.     Mais tarde, para ajudar o pai, sempre ocupado com os números, dedicou-se à criação de uma máquina de calcular.  Pascal desenvolveu importantes estudos que tiveram como inspiração as descobertas do italiano Torricelli sobre a pressão atmosférica.      A partir de 1647, Pascal passou a dedicar-se ao estudo da aritmética. Desenvolveu cálculos de probabilidade, a fórmula de geometria do acaso, o conhecido Triângulo de Pascal e o tratado sobre as potências numéricas.       Mas o trabalho excessivo minou a sua saúde, débil por natureza,  caindo gravemente doente. Em 1648 frequentou, com sua irmã Jacqueline, os seguidores de Saint-Cyran, que o levaram ao misticismo de Port-Royal. Depois da morte do pai, o seu fervor religioso arrefeceu um pouco, iniciando-se o chamado período mundano de Pascal, devido à proibição médica de dedicar-se a trabalhos intelectuais, prejudiciais à sua saúde, e à pratica de exercícios de penitência.      Pascal faleceu à primeira hora da madrugada de 29 de Agosto de 1662, aos 39 anos, vítima de um tumor maligno no estomâgo. As suas últimas palavras foram: "Que Deus jamais me abandone!".


As Obras de Pascal

Em 1640, Pascal escreveu "Éssai sur les coniques" do qual faz parte o célebre "Teorema  de Pascal" : "O hexágono inscrito numa cónica tem a propriedade de os pontos de intersecção dos lados opostos estarem em linha recta". Em trabalho posterior e extraviado, o "Traité des coniques", conhecido apenas através de Leibniz, onde este afirma que Pascal não dava a merecida atenção e importância ao uso da álgebra simbólica, estando neste aspecto atrasado em relação ao seu tempo.     Em 1647, Pascal realizou experiências sobre a pressão atmosférica. Em "Expériences nouvelles touchant le vide" e "Préface du traité du vide"  apresenta os resultados das suas experiências em torno das hipóteses de Torricelli sobre a natureza do vácuo, inventando a prensa hidráulica e a seringa e aperfeiçoando o barómetro de Torricelli.     Em 1648, publica "Récit de la grande expérience de l'équilibre des liqueurs..."  sobre a pressão dos fluídos e o martelo hidráulico.     Em matemática fica célebre o seu " Traité du triangle arithmétique" de 1654. Em carta enviada a Fermat, Pascal dá o ponto de partida real para a moderna teoria das probabilidades e apresenta aquele que, desde emntão, é conhecido como Triângulo de Pascal.    Nesse mesmo ano de 1654, Pascal escapa da morte  num acidente de carruagem numa das pontes de Paris. Logo depois, num êxtase espiritual, decide dedicar-se com fervor à militância religiosa, à contemplação e à oração.  Duas obras principais apresentam as suas concepções filosoficas e religiosas: Les Provinciales (1656-1657) e Pensées (1670).

Conclusão

Sabemos que Blaise Pascal foi muito importante para a filosofia, foi quem Criou a Matemática com seus 12 anos de idade, e era impedido por seu pai de ler livros sobre o assunto.Pascal atuou não só na matemática, mas também na física e na geometria.A partir de 1647, Pascal passou a dedicar seus dias à aritmética. Desenvolveu cálculos de probabilidade, a fórmula de geometria do acaso, o conhecido Triângulo de Pascal e o tratado sobre as potências numéricas

A importancia do filosofo para a filosofia

          Parece que as invenções sempre tiveram sua magia para atrair a atenção do homem comum. A expectativa diante do novo invento muitas vezes ultrapassa as fronteiras da técnica ou da ciência propriamente dita. Talvez seja por esta razão que as pessoas acabam caracterizando as descobertas científicas como a única solução. Na verdade, é realmente feliz quem sabe a verdadeira causa das coisas. As coisas, porém, estão e são e nós, diante desta variedade, procuramos agrupá-las e classificá-las segundo nossos interesses ou critérios. Como há um limite, as classificações acabam por reduzir tudo ao objeto em questão ou excluir importantes realidades. E o reducionismo aparece sempre que se deixa de analisar algo que faça parte do ser estudado. Em geral, a discórdia entre cientistas dá-se sobre aquilo que é acidental, embora também ocorra no essencial, justamente quando se deixa de contemplar o real.
          Pascal, como veremos neste estudo, soube separar a ciência em si, do ser humano, e não aceitou o matematicismo de Descartes, como reducionismo em relação à realidade humana. O coração tem razões que a própria razão desconhece e por isso a ciência e a técnica sempre ficarão aquém; é dificil dar uma resposta definitiva quando o assunto é o homem. A defesa da riqueza humana, consiste justamente em aprofundar em aspectos individuais e sociais que estejam de acordo com o real, sem esgotar o diálogo que cada um tem consigo mesmo e com o outro.

Racionalismo

Pascal soube separar a ciência em si, do ser humano, e não aceitou o matematicismo de Descartes, como reducionismo em relação à realidade humana.
O coração tem razões que a própria razão desconhece e por isso a ciência e a técnica sempre ficarão aquém; é dificil dar uma resposta definitiva quando o assunto é o homem.
A defesa da riqueza humana, consiste justamente em aprofundar em aspectos individuais e sociais que estejam de acordo com o real, sem esgotar o diálogo que cada um tem consigo mesmo e com o outro.
Se Pascal merece ser estudado, é porque viveu intensamente situações que fazem o homem lembrar-se de quem é: a morte prematura da mãe, a vida mundana após a morte do pai, o convívio com os pobres, a doença, o diálogo com os demais, a busca da verdade de modo aberto e profundo dentro do universo infinito e da sua totalidade.
Blaise Pascal revelou-se gênio desde cedo. Com 12 anos por si só descobriu a matemática, uma vez que foi impedido por seu pai o contato com livros sobre o assunto. Não parou por aí.

A sua contribuição para a ciência foi significativa e de grande importância, ele foi um grade defensor do racionalismo.
Atuou na matemática, na física, na geometria, mas é com suas reflexões filosóficas e teológicas que mais surpreende a humanidade.
Só não contribuiu mais, foi devido a sua morte prematura aos 39 anos.

Seus escritos filosóficos "exprimem com incomparável eloqüência às ansiedades que agitam a alma humana. Ao longo dessas páginas imortais, animadas de ardente misticismo, sente-se no entanto, a cada momento, a forte disciplina do espírito geométrico. Mais do que a disciplina: a inspiração.

O pensamento de Pascal tem raízes profundas nessa análise do infinito" (Costa, 1971), que no seu tempo ressurgiram com nova roupagem. "Pascal foi geômetra no belo sentido pleno da palavra. Seu gênio multiforme procurou a verdade em todos os terrenos."

Apresentação

Parte da Avaliação de Filosofia do 2° ano do Ensino Médio do CEM 111
2° VA, Professor: Eliseu
Nome: Bárbara Lorena Rodrigues N° 03
Nome: Jonas Emanoel Araújo N° 21
Nome: Ricardo Sousa Soares N° 37